terça-feira, 17 de outubro de 2017

Resumo - Peixes

Superclasse Peixes
Características Gerais
Os peixes são animais aquáticos que pertencem a Superclasse Pisces, Subfilo Vertebrata, filo Chordata. Constituem a maioria dos vertebrados, e embora estejam classificados como um grupo comum, não representam uma classe homogênea. Exibem uma grande diversidade morfológica e de ciclos de vida, de acordo com os habitats que ocupam. Ainda que representem um grupo heterogêneo, apresentam uma continuidade filogenética, ou seja, uma seqüência evolutiva que determinou o aparecimento das formas de vida hoje existentes.

Representação da parte anterior de um tubarão em corte longitudinal, mostrando os principais órgãos internos. B) Detalhe do interior do intestino mostrando a válvula espiral, que auxilia na absorção dos nutirentes. (Fonte: Amabis e Martho, 2004)

Esse grupo inclui os agnatos, que não possuem mandíbula, os peixes cartilaginosos, que xpossuem esqueleto formado por cartilagem, e os peixes ósseos, que possuem o esqueleto ósseo.
Possuem sistema digestório completo, terminado em cloaca nos peixes cartilaginosos e em ânus nos peixes ósseos, além de possuírem um par de rins. O sistema circulatório é fechado e possui um coração com duas cavidades, um átrio e um ventrículo.

Relacionamento Filogenético
Sob o ponto de vista da sistemática filogenética, a categoria “peixe” é artificial, pois eles não possuem um mesmo ancestral comum (portanto se chama parafilética) e talvez o único grupo com o mesmo ancestral comum (monofilético) de peixes seja a Classe Actinopterygii, de peixes ósseos com mandíbulas e com nadadeiras sustentadas por filamentos rígidos. Entretanto, essa classificação filogenética ainda não é completamente aceita (apesar de utilizar a melhor fundamentação teórica conhecida – Cladística), ou mesmo bem divulgada.

Respiração
Para conseguirem respirar na água, os peixes apresentam brânquias, que são órgãos em formato de lâmina muito vascularizados que permitem as trocas gasosas entre a água e o sangue do peixe.  Alguns peixes, porém, possuem uma espécie de pulmão primitivo, uma estrutura ricamente vascularizada e ligada à faringe. Um exemplo desse tipo de peixe é a piramboia.

Fonte: http://peixes2010.blogspot.com.br/p/condrictes_6585.html
Locomoção em ambiente aquático
Para poder se locomover mais facilmente pela água, os peixes possuem um formato corporal hidrodinâmico, o que significa ter um corpo alongado com extremidades finas. As nadadeiras permitem que o peixe crie propulsão, além de o equilibrar e ajudar na mudança de direção. A grande quantidade de muco na pele dos peixes os ajuda a diminuir o atrito com a água. Além de necessitarem adaptações para facilitar a natação, os peixes precisam de estratégias para evitar o afundamento, uma vez que possuem densidade maior do que a da água. A flutuação é garantida em peixes cartilaginosos pela presença de um fígado desenvolvido e com grande quantidade de gordura. Já em peixes ósseos, existe a presença de uma bexiga natatória, um órgão hidrostático que permite que o peixe nade para o fundo e para a superfície.

Reprodução
A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos cartilaginosos, ocorre fecundação interna; já na maioria dos peixes ósseos, ocorre fecundação externa. Nos peixes ósseos, pode-se observar em algumas espécies o desenvolvimento indireto com a formação de larvas e o desenvolvimento de uma fase denominada de alevino.
Ovos de peixe-palhaço (Fonte: https://reproducaoedesenvolvimentodosanimais.files.wordpress.com)
Cavalo- marinho macho carregando seus filhos (Fonte: http://grupoc2d.blogspot.com.br/2010/07/macho-gravido-e-com-o-cavalo-marinho.html

Fonte: http://www.euquerobiologia.com.br/2011/11/diferencas-entre-peixes-cartilaginosos-e-osseos.html

-    FONTES:

- OSORIO, T.C. (org). Ser Protagonista-Biologia 2 – 2ª ed. São Paulo. Edições SM. 2013.

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