quinta-feira, 23 de março de 2017

Exercícios da página 40 (bactérias)

Exercícios da página 40 - Bactérias

1)
a)Alimentos, água contaminada ou gotículas de secreções em suspensão no ar
b)Tuberculose: Sintomas: Rigidez muscular, dificuldade para abrir a boca e engolir,                                        convulsões e espasmos
                         Profilaxia: Evitar ambientes fechados e mal ventilados 
   Tétano: Sintomas: Rigidez muscular, dificuldade para abrir a boca e engolir, convulsões e                  espasmos
                 Profilaxia: Evitar o contato com fezes e objetos cortantes enferrujados ou não                        esterilizados, limpar com água e sabão imediatamente ferimentos que tiveram                       contato com os anteriores
    Meningite: Sintomas: Febre alta, dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca e prostração
                      Profilaxia: Evitar lugares fechados e mal ventilados 
c)  As condições sociais e ambientais são fatores que interferem diretamente na disseminação de uma doença infecto-contagiosa, uma vez que em um local onde a renda per capita é baixa e a condição de saneamento básico deste lugar é ruim, além do acesso à saúde limitado, uma doença poderia rapidamente se espalhar pelo lugar

2)
a) Transformação: A bactéria captura de seu meio pequenas partes de DNA de bactérias já      mortas e incorpora partes no seu código genético
     Conjugação: Transferência de DNA de uma bactéria doadora para outra receptora por          um pili
     Transdução: O transmissor é um bacteriófago, que inicia o ciclo lírico e incorpora partes      do DNA da bactéria no seu, depois o passando para outra bactéria quando a infecta
b) A recombinação aumenta a variabilidade genética das bactérias, o que amplia suas possibilidades de adaptação aos diversos ambientes e condições
3)
a) Estas bactérias se instalam em nódulos de raízes de leguminosas e sintetizam substâncias nitrogenadas, que a planta precisa. Em troca a planta dá compostos orgânicos que ela produz à bactéria
b) Estas bactérias sintetizam a vitamina K e alguns tipos de vitamina B (vitais para os humanos), em contrapartida o nosso intestino grosso às oferece um ambiente adequado e nutritivo 
4)
a) A cárie
b) Ela acontece quando há um acumulo de placa na gengiva e as bactérias dessa placa começam a produzir toxinas que irritam a mucosa da gengiva
c)Para prevenir estes problemas é necessário que a pessoa zele por sua saúde bucal, escovando os dentes e frequentando o dentista regularmente
5)Elas colocam oxigênio na água por meio do seu processo de fotossíntese
6) Primeiro as bactérias saprófitas decompõem o nitrogênio de compostos orgânicos complexos, geralmente o deixando disponível na forma de NH3 (Gás amoníaco). Então bactérias nitrificantes quimiossintéticas Nitrosomonas e Nitrosococcus oxidam o amoníaco dando nitrito (NO2-). Depois certas bactérias fixam o nitrogênio, como Rhizobium, que é um tipo de bactéria que invade as raízes de leguminosas (angiospermas da família Fabaceae ou Leguminosae), tais como trevo, ervilha, feijão, ervilhaca e alfafa.
7)Enquanto bactérias fotoautotróficas produzem alimentos usando a luz solar pelo processo da fotossíntese, as bactérias quimioautotróficas os produzem a partir de compostos inorgânicos como enxofre, gás carbônico entre outros.
8)As bactérias são usadas para a produção em massa de insulina, o que permite aos diabéticos acessar esta substância crucial à eles por um preço baixo
9)Os dois são constituídos por uma única molécula de DNA circular que se encontra na região central da célula imersa no citoplasma
10)Não, pois temos muitas bactérias que participam do funcionamento normal do nosso corpo, como algumas no sistema digestivo que nos ajudam a digerir certos alimentos.      

sexta-feira, 10 de março de 2017

Exercícios passados no dia 8 de março

1) O que são retrovírus? Como se reproduzem?
Retrovírus são vírus com genoma viral constituído de duas moléculas de RNA de fita simples. São muito parecidos entre si, mesmo com tamanha diversidade que possuem. Para se reproduzirem, os retrovírus usam a enzima transcriptase reversa para produzirem DNA a partir do RNA que possuem. Assim, eles integram esse DNA viral ao DNA da célula, aonde ocorre modificações em ambos os materiais genéticos. Então, começa a transcrição desse DNA em RNA viral, além da produção de centenas de novos retrovírus.

2) Faça um esquema mostrando as fases da reprodução de um bacteriófago (lítica e lisogênica):

3) Complete a tabela:


domingo, 5 de março de 2017

Resumo - Vírus

Integrantes do Grupo: Al. Herter, Número 41194, Al. Natan Cauê, Número 38369, e Al. Lucas Ribeiro, Número 20039 - Turma 202.


Por volta da segunda metade do século XIX, muitos dos organismos patogênicos já haviam sido identificados. As pessoas, por exemplo, já tinham conhecimento das bactérias e das doenças que podiam ser causadas por elas, vistos que estes agentes podem ser vistos em microscópicos de luz (Imagem 1), já existentes desde o século XVI e usados para a observação de material biológico desde o século XVII.

Imagem 1
As partes de um microscópio óptico.
fonte: http://vida-microscopica.blogspot.com.br/2011/11/microscopio-optico-e-eletronico.html
Porém, a causa de outras moléstias permanecia desconhecida, como a causa da raiva (Imagem 2), estudada por Louis Pasteur (Imagem 3), que desenvolveu uma vacina, mesmo não tendo conseguido identificar o microrganismo causador (um vírus).
Imagem 2
Vírus da Raiva.
Fonte:  https://albericomarcosbioifes.wordpress.com/tag/raiva/

Imagem 3
Louis Pasteur (1822-1895).
fonte: http://www.thefamouspeople.com/profiles/louis-pasteur-145.php
O processo que levaria á descoberta dos vírus só se iniciou, porém, na última década do século XIX, quando D. Iwanowski concluiu que o agente causador do mosaico de tabaco deveria ser muito menor que os bactérias, visto que podia atravessar os filtros que retinham todas as bactérias conhecidas. Mesmo assim, os vírus só puderam ser visualizados anos depois, na primeira metade do século XX, com o advento do microscópio eletrônico (Imagem 5).

Imagem 4
Dimitri Ivanovski (1864-1920)
fonte:  http://search.sscommons.org/object/SS7729463_7729463_1178355


Imagem 5
As partes de um microscópio eletrônico de varredura (MEV).
fonte: http://fap.if.usp.br/~nandast/mev.html
Imagem 6
Comparação de tamanho entre vírus e bactérias
Fonte:  https://pt.slideshare.net/emjcosta/virus-e-viroses
Imagem 7
Comparações de tamanho variadas
Fonte:  http://edu-garcia-recuero1.webnode.es/news/nanotecnologia-en-implantes-ortopedicos/

Característica dos vírus

Até os dias de hoje, os vírus geram muita discussão entre os cientistas, visto que se encontram no limite entre matéria viva e matéria não viva. Isso ocorre pois os vírus não apresentam estrutura celular e não realizam atividade metabólica "sozinhos", não podendo se reproduzir e sintetizar suas moléculas, por exemplo, foram de uma célula hospedeira. Assim, eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.
Em relação à sua origem, também não existe consenso entra a comunidade científica. Muitos pesquisadores, porém, concordam que estes organismos não tiveram uma origem única, e que evoluíram conforme seus hospedeiros faziam o mesmo. O explicação mais aceita atualmente sugere que os vírus surgiram de pedaços de DNA de seus próprios hospedeiros, ou que teriam evoluído de organismos muito reduzidos ou de moléculas primitivas que surgiram no caldo primordial (este que teria também dado origem às células).
Em relação à sua estrutura, o vírus é constituído, de foram geral, de uma pequena porção de ácido nucleico (DNA e/ou RNA, cuja fita pode ser única ou dupla (Imagem 9)) e uma capa proteica, o capsídio, formada pela união de subunidades proteica menores. Além disso, em alguns outros vírus, como o HIV (causador de aids), ou o vírus causador da gripe, há uma segunda camada envolvendo o ácido nucleico, esta que é um envoltório membranoso lipoproteico denominado envolve lipoproteico.


Imagem 8
A estrutura de diversos tipos de vírus.
fonte: http://escolaeducacao.com.br/virus/
Imagem 9
DNA e RNA
Fonte:  http://edu-garcia-recuero1.webnode.es/news/nanotecnologia-en-implantes-ortopedicos/
Falando dos estados básicos em que os vírus podem ser encontrados, estes são dois distintos. O primeiro estado é o que o vírus se encontra metabolicamente inativo, sendo denominado vírion. Neste estágio, o vírus pode durar e permanecer por centenas de anos. O segundo estado é da forma infectante do vírus, este microrganismo passa de inativa para ativo depois de ocorrer uma interação altamente específica entre as proteínas do vírus e as da superfície celular. Assim, ocorre a aderência do vírus na célula, e o processo de infecção desta começa.
A partir de uma única célula infectada pelo vírus, podem se originar centenas ou milhares de novas partículas virais. O processo de multiplicação viral depende muito do tipo de vírus estudado. Alguns, por exemplo, entram por completo na célula, como o HIV, que possuí envelope, que se fundi à membrana da célula e libera o capsídeo com o material genético direto no citoplasma. Outros vírus, como os bacteriófagos, ou apenas fagos, introduzem apenas o genoma no citoplasma.
Os fagos são normalmente formados por uma "cabeça", o capsídio, e uma cauda, que o vírus usa para perfurar a membrana e injetar o seu material genético na diretamente na célula. Após ser injetado, o material genético do fago se integra ao cromossomo bacteriano, aonde pode permanecer "em repouso" por muitas gerações de bactérias, visto que quando estas se dividem, elas dividem também o material do vírus, gerando, assim, muitas células hospedeiras novas (este processo é conhecido como ciclo lisogênico (Imagem 10)). Pode, também, ocorrer de o genoma viral se separar do bacteriano, se multiplicando sozinho e gerando a lise celular (ruptura da membrana que separa a bactéria do ambiente (Imagem 11)), e liberando novos bacteriófagos no ambiente, que "procuram" novas bactérias para se repetir o processo (temos, assim, o ciclo lítico).


Imagem 10
O ciclo lítico e o ciclo lisogênico.
fonte: http://www.estudopratico.com.br/ciclo-lisogenico/
Imagem 11
Lise celular
Fonte:  https://sites.google.com/site/adescobertadacelula/que-mecanismos-garantem-a-obtencao-de-materia-pelos-seres-vivos/como-mobilizar-materia-do-meio-externo-para-o-meio-interno/que-processos-asseguram-o-transporte-de-substancias-atraves-da-membrana-plasmatica
Em alguns casos, os novos vírus liberados podem trazem fragmentos do material genético da célula originalmente infectada, o que pode fazer a nova célula infectada aderir este material ao seu, isso, de certa forma, contribuí para a variabilidade genética, gerando uma importância ambiental dos vírus (que além deste fenômeno citado, contribuem, desde o surgimento da vida no planeta, para seleção natural).
Em uma infecção viral, normalmente existe um "período de incubação", aonde o vírus se mantém "escondido" no hospedeiro, este, assim, não apresentando sintomas. Depois de um certo tempo, aparecem os sintomas, e a célula hospedeira, por exemplo, pode sofrer lise ou ser modificada, se multiplicando desordenadamente, e gerando um tumor.

Exemplos de doenças causadas por vírus

Herpes

É causada pelo Herpes simplex virus (HSV), que é transmitido por gotículas de saliva ou pelo contato sexual. É caracterizada pelo aparecimento de pequenas vesículas. Não há vacina, e os medicamentos existentes apenas aliviam os sintomas.
Imagem 12
HSV
Fonte:  https://en.wikipedia.org/wiki/Herpes_simplex_virus

HPV


O HPV,  referente à família Papilomaviridae, consiste em mais de 200 tipos de vírus, estes que podem ser transmitidos por contato sexual. Se manifesta pelo aparecimento de lesões. O tratamento consiste em controlar o aumento e aparecimento das lesões.
Imagem 13
HPV
Fonte:  http://www.mulherdescomplicada.com.br/desvendando-a-polemica-da-vacina-contra-o-hpv/


Dengue

Causada por quatro tipos de arbovírus, que são normalmente transmitidos pelo Aedes aegypti, que se contamina ao picar uma pessoa contaminada, e ao picar outra pessoa, desta vez saudável, passa o vírus para ela por meio de sua saliva. Raramente mata, porém, em sua versão hemorrágica, é muito perigosa. Não existe uma vacina, e o método de prevenção se consiste em tentar exterminar o mosquito.
Imagem 14
Vírus da dengue
Fonte:  https://explanaxerem.org/encontre-estagio/vaga-estudo-biofisico-da-interacao-da-proteina-c-do-virus-da-dengue-com-membranas-lipidicas/

Febre Amarela

Causada por um vírus da mesma família do vírus da Dengue, é transmitido normalmente pelo mosquito Haemagogus sp., mas também pelo Aedes aegypti nas cidades. Na maioria das vezes, não aparecem sintomas, mas, se aparecerem, podem se tornar severos. O dente deve receber o tratamento, e depois de alguns dias, deve ficar curado e imunizado. Existe uma vacina, que normalmente é dada para quem vai viajar para países da América do Sul.
Imagem 15
Vírus da febre amarela
Fonte:  https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-vrus-de-febre-amarela-image40697720

Aids

Causada pelo HIV, um retrovírus, e infecta os linfócitos CD4, células sanguíneas de defesa. Depois de algumas semanas após o contágio, aparecem os sintomas. E depois de mais algumas, inicia-se a produção de anticorpos. O vírus, assim, pode ficar inativo por anos, e pelo fato do organismo controlar a multiplicação do vírus, não aparecem mais os sintomas ( a fase assintomática), e a pessoa ainda não tem aids. Por meio de infecções oportunistas, a aids pode se manifestar. Não existe vacina contra o HIV, e o método de prevenção consiste no uso de preservativos, como a camisinha, em relações sexuais. Para aumentar a sobrevida dos portadores de aids, se usa os coquetéis antirretrovirais.
Imagem 16
Vírus HIV
Fonte:  https://micro.magnet.fsu.edu/cells/viruses/hivvirus.html


Referências bibliográficas

COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.


quinta-feira, 2 de março de 2017

Exercícios da página 33

Integrantes do Grupo: Al. Herter, Número 41194, e Al. Natan Cauê, Número 38369, Al. Lucas Ribeiro, Número 20039 - Turma 202.

Página 33:


Respostas:

1) Epidemiologa - Ramo da medicina que estuda os diferentes fatores que intervêm no difusão e propagação de doenças.
Infeccção - A invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças.
Virologia - Ramo de microbiologia que se dedica ao estudo dos vírus.
Vetor - Um agente de disseminação de doenças infecto-contagiosas.

2)
a) 1989.
b) A disseminação de métodos de vacinas.
c) Em países mais pobres, mais dificilmente são mantidas ações permanentes e efetivas de prevenção e controle de doenças como poliomelite.

3) Os vírus são caracterizados como parasitas pois dependem de uma célula para se reproduzirem, para manterem seu metabolismo funcionando e etc. Eles são importantes para os serem vivos pois são seres pois são indispensáveis para a nossa evolução, o nosso material genético se mescla com o dos vírus.

4) 
a) A diferença é que a infecção acontece quando já a invasão e a proliferação de um agente patogênico em um ser vivo, porém nem sempre uma infecção causa danos ao hospedeiro, portanto nem sempre causa doença. Além disso, doenças podem não ser causadas por infecções.
b) Isso acontece pois estas doenças são causadas por organismos que se aproveitam do hospedeiro para se reproduzirem e se adaptarem ao sistema imune da espécies, sendo depois passado por várias formas de proliferação (como espirro, aperto de mão, fluídos, etc) iniciando novamente o ciclo.

5)
a) O agente infeccioso pode ser passado pelos fluídos de uma pessoa quando outra entra em contato com os mesmos, visto que estes fluídos normalmente carregam tais agentes.
b) Os agentes podem acabar na água por poluição por excrementos, por exemplo, e depois infectar pessoas que entrem em contato com esta água sem o devido tratamento. 
c) Dando de exemplo de vetor o mosquito Aedes aegypti, o mesmo ao drenar o sangue de um indivíduo contaminado, se contamina também, e ao drenar o sangue de um indivíduo saudável, já que ele está contaminado, passa por meio de sua saliva o vírus, que se contamina. Assim, recomeça o ciclo. 

6) No ciclo lisogênico, o vírus bacteriófago fica adormecido, dividindo o seu material genético conforme o organismo procarioto vai se reproduzindo. Assim, são criadas várias células-filhas já infectadas que vieram de uma célula-mãe comum originalmente "saudável" que foi "invadida" pelo vírus. Já no ciclo lítico, que ocorre geralmente em continuação do ciclo lisogênico, o vírus bacteriófago começa a se manifestar, começando a formar os fagos para no final ocorrer a lise da célula hospedeira e liberação de novos fagos para se contaminar novas células.

7) O vírus HIV pode ser transmitido por contato com mucosas, ferimentos ou pela gestação. Três ações preventivas contra a transmissão dessa vírus são o uso de camisinha, de seringas descartáveis e pelo controle de produtos sanguíneos. Duas maneiras pelas quais retrovírus não pode ser transmitido são pelo aperto de mão e pelo beijo.

8) Tanto o príon quanto o vírus bacteriófago são agentes infecciosos, poré, enquanto o vírus bacteriófago tem capsídeo, aonde guarda o DNA, e uma cauda, que usa para se fixar na superfície da bactéria, o príon não tem sequer ácido nucleico, sendo constituídos apenas por proteínas de mamíferos modificadas.

9) Eles não se desenvolveram antes pois os vírus são parasitas, e necessitam de seres vivos (as células) para se reproduzirem e para manterem o seu metabolismo ativo.

10)
a) Está ligada a característica do vírus influenza de sofrer mutações muito mais rápido que outros vírus, pois assim esse vírus consegue ficar muito diferente das cepas dos anos anteriores, evitando assim as defesas criadas pelas vacinas já obsoletas contra o vírus.
b) Evitar ambientes pouco ventilados e/ou com grande número de pessoas.