sábado, 22 de abril de 2017

Exercício da página 55 (protoctistas)

1 ao 8
1) Todos os protozoários são unicelulares, além disso possuem núcleo definido.
2) Pois os Euglenoides, diferentemente dos outros grupos, não apresentam parede celular rígida, apenas um revestimento flexível, que permite que façam fagocitose.
3) Os tipos de clorofilas presentes na alga, a e/ou b e/ou c, e as substâncias de reserva nas células das algas.
4) X - Pseudópodes, locomoção pela expansão do citoplasma. Y - Flagelos, que realizam movimentos repetitivos e ondulatórios, deslocando a célula. Z - Cílios, que funcionam como os flagelos, mas em maior quantidade, além disso, são usados para a captura de alimentos. As estruturas em cada célula são os núcleos de cada uma. O protozoário 3, ciliado, apresenta dois núcleos, um maior, que comanda as funções vegetativas da célula e outro menor, responsável pela reprodução.
5) No hospedeiro intermediário, ou vetor, ocorre a reprodução assexuada, e no hospedeiro definitivo, ocorre a reprodução sexuada. O cisto é a forma inativa do protozoário, em que ele se mantém em situações desfavoráveis, já o trofozoíto é a forma ativa do protozoário.
6) Os picos de febre estão relacionados ao rompimento das hemácias e liberação de merizoítos.
7) 
a) Amebíase e giardíase.
b) O parasita deixa de ser um cisto no intestino do hospedeiro. Os sintomas são desconforto abdominal, diarreia ou cólicas intestinais e, em casos mais graves, diarreia aguda, febre alta, calafrios e eliminação de fezes com sangue.
c) Existe tratamento de esgoto em Porto Alegre, isso é importante pois previne que água contaminada seja ingerida por seres humanos, interrompendo o ciclo de transmissão do protozoário.
8) Existe uma relação mutualística entre esse protozoário e os cupins. O protozoário obtêm a celulose da madeira ingerida pelo cupim e se protege no intestino do mesmo, e o cupim obtêm nutrientes que o protozoário "solta no ambiente". Essas espécies não podem viver separadamente.

Resumo - Protoctistas

Os primeiros representantes do domínio Eucariotos, cujas células têm núcleo individualizado e organelas membranosas, foram os protoctistas. Esse grupo reúne organismos mais conhecidos como protozoários e algas. A grande maioria é unicelular, mas já também organismos coloniais e multicelulares, como as algas verdes, as vermelhas e ar pardas.
Algas
fonte: https://www.colegioweb.com.br/biologia/reino-protista-protozoarios-e-algas.html
O grupo é muito diverso, tanto considerando a sua forma nutrição (com representantes autótrofos, heterótrofos e alguns que obtêm alimento das duas maneiras), tanto sua forma de reprodução (com representantes sexuados, assexuados ou alternados). Além disso, alguns protoctistas são móveis e outros, sésseis, que podem estar presentes tanto no ambiente aquático quanto em ambientes terrestres, desde que com um mínimo de umidade, como troncos de árvores ou debaixo de pedras, entre grãos de sedimentos, etc. Os protoctistas também podem ser encontrados dentro de outros seres vivos, sobretudo plantas e animais, vivendo como mutualistas ou como parasitas.

Protozoários
Os protozoários são unicelulares, de célula eucariótica e estrutura bastante variável. A maioria é heterótrofa e  muitos são capazes de locomoção. Estão presentes em diversos ambientes e muitas espécies têm vida livre, embora também existam espécies parasitas, que pode causar doenças em plantas e em animais, como os humanos.
As células dos protozoários não possuem parede celular e apresentam formatos bem variados. Externamente à membrana da células, porém, podem haver capas proteicas ou carapaças constituídas de minerais. Quando as condições ambientais estão desfavoráveis, alguns protozoários entram em uma espécie de estado de hibernação, aonde eles podem permanecer latentes por longos períodos. Assim, quando as condições voltarem a ser favoráveis, o protozoário volta a ser ativo. Para se locomoverem, muitos protozoários utilizam pseudópodes, como os flagelos e os cílios.
Em relação à obtenção de energia, a maioria dos protozoários é heterótrofa, ou seja, eles retiram matéria orgânica do meio, geralmente englobando as partículas de alimento com seus pseudópodes, por pinocitose (a captura de macromoléculas dissolvidas no meio) ou por difusão, ou seja, absorvendo substâncias dissolvidas no meio. As raras espécies autótrofas realizam fotossíntese. Os protozoários podem ser aeróbios ou anaeróbios.
Protozoários
fonte: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/protozoarios.htm
A reprodução dos protozoários pode assexuada ou sexuada, como se pode notar na tabela:
Diferentes formas de reprodução dos protozoários.
fonte: COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.
Os protozoários rizópodos ou sarcodinos, dentro os quais estão as amebas, locomovem-se pela emissão de pseudópodes. A maioria é de vida livre, mas mesmo assim ainda existem organismos parasitas. Os flagelados apresentam, normalmente 1 ou 2 flagelos, Existem, assim, espécies de vida livre, que vivem nas águas salgada e doce e em solos úmidos, e espécies parasitas. Existem também flagelados mutualísticos, que vivem, por exemplo, no intestino de cupins, digerindo a celulose da madeira e liberando nutrientes absorvidos do cupim, assim, os dois seres envolvidos não sobreviveriam separadamente. Os ciliados caracterizam-se pela presença de cílios na superfície celular, usados no deslocamento do organismo e na captura de alimentos. Os foraminíferos secretam uma carapaça com inúmeros poros, e através deles passam os pseudópodes, utilizados na locomoção e na captura de alimento. O grupo dos apicomplexos reúne os protozoários que não tem estruturas de locomoção. São todos endoparasitas obrigatórios, de plantas e animais.
Os protozoários, além de estabelecer relações mutualísticas com outros seres, podem ser parasitas, instalando-se principalmente no sangue e no tubo digestório dos animais. Alguns protozoários parasitas necessitam de dois hospedeiros para completar seu ciclo de vida: o hospedeiro definitivo, no qual ele se reproduz sexuadamente; e o intermediário, ou vetor, no qual ele se reproduz assexuadamente. Algumas doenças causadas por protozoários são a amebíase, a giardíase, a leishmaniose, a malária e a doença de chagas.

Algas
As algas são seres muito diversificadas, a maioria das espécies é marinha, mas existem algas de água doce e até terrestres, em ambientes úmidos. Algumas suportam temperaturas extremas, como as águas polares e as águas das fontes termais. Em geral, algas são autótrofas fotossintetizantes, mas também existem algas heterótrofas. Existem espécies unicelulares e multicelulares. As células da maioria das algas são revestidas por paredes resistentes, constituídas predominantemente de celulose, em geral combinada com outras substâncias, como ágar, sílica ou carbonato de cálcio. Todas apresentam ao menos um cloroplasto, que pode variar em forma, composição, tamanho e conjunto de pigmentos fotossensíveis presentes. As algas podem ser divididas em:
- Euglenoides: algas unicelulares que contem clorofilas a e b em seus cloroplastos e, como substância de reserva, o paramilo, um carboidrato.
- Dinofíceas: algas unicelulares que contém as clorofilas a e c, além de outros pigmentos, como a peridinina, que lhes dá a coloração amarelo-parda ou avermelhada. As substâncias de reserva são amido e óleos. Em geral, a célula apresenta membrana de celulose.
- Crisofíceas: nas células dessas algas estão presentes as clorofilas a e c, além de pigmentos como a fucoxantina, de coloração marrom, cuja combinação com outros pigmentos dá uma tonalidade dourada às crisofíceas, que, por isso, também são conhecidas como algas douradas. As substâncias de reserva são óleos, que desempenham importante papel de flutuação.
- Bacilariofíceas: essas algas têm muitas características em comum com as crisofíceas, mas a parede celular, composta de sílica, está presente em todas as espécies.
- Clorofíceas: conhecidas como algas verdes, suas células têm parede de celulose e apresentam as clorofilas a e b e o amido como substância de reserva.
- Rodofíceas: conhecidas como algas vermelhas, mas, dependendo da combinação de pigmentos, podem adquirir tons mais escuros, quase pretos. Vivem principalmente nos mares tropicais, mas também ocorrem em água doce e em ambientes terrestres úmidos.
- Feofíceas: as células das feofíceas, também chamadas de algas pardas ou marrons, apresentam as clorofilas a e c, além de um pigmento carotenoide pardo, a fucoxantina, responsável pela coloração dessas algas, que varia desde o amarelo- amarronzado até tons bem escuros e fortes. As substâncias de reserva são diversos tipos de óleos.
As algas podem se reproduzir assexuadamente, mas a reprodução sexuada é mais frequente, inclusive entre as algas unicelulares, embora seja extremamente rara no grupo das dinófitas e nunca tenha sido observada em euglenófitas. As algas verdes e as pardas são as que apresentam maior diversidade reprodutiva, com indivíduos haploides e diploides reproduzindo-se assexuadamente e sexuadamente. Na reprodução assexuada ocorre a fragmentação: um ou mais pedaços do talo (conjunto de células da algas, que vivem juntas) se destacam, e cada pedaço origina um novo indivíduo. Também a reprodução assexuada pode ocorrer por meio da zoosporia: onde um ponto do talo forma células flageladas, os zoósporos, que são eliminadas no ambiente e se desenvolvem em novas algas. Já a reprodução sexuada de algas é muito diversificada, com diferentes tipos de ciclos.
As algas são utilizadas como alimento ou fertilizante pelos seres humanos à muito tempo. São também utilizadas em diferentes atividades industriais. Além disso, são muito importantes para a biosfera. Tanto as multicelulares quanto as unicelulares realizam fotossíntese, produzindo matéria orgânica e gás oxigênio, utilizados por outros seres vivos. Assim, o oxigênio produzido oxigena tanto a água tanto a atmosfera.
As algas são de grande importância para a alimentação vegetariana, visto o grande valor nutritivo que elas possuem.
fonte: http://www.cantinhovegetariano.com.br/2012/09/algas-na-alimentacao-vegetariana.html

Referências bibliográficas

COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.

Atividade prática de fungos

Alguns dias antes da aula de laboratório que foi realizada (fotos da folha dada nessa atividade em post separado), fomos orientados a preparar uma mistura de fermento biológico (leveduras), açúcar e água morna. Confira as etapas:







Podemos perceber que após misturar os componentes, as leveduras, alimentadas com o açúcar, começaram a liberar gás carbônico, assim como ocorre no pão.
No outro dia, no laboratório, pegamos a mistura que criamos e botamos em uma chapa de microscópico, observando, assim, as leveduras se reproduzindo, assim como se pode observar na foto abaixo:
fonte: http://arapiracacefetmg.blogspot.com.br/2011/09/saccharomyces-cerevisiae-voce-sabe-o.html
Também observamos no microscópio líquens, podendo perceber o fungo e a alga que formam o mesmo.

Folha da aula prática de fungos realizada no laboratório



Exercícios da página 66 (fungos)

1) Os fungos não realizam fotossíntese, pois não tem clorofila. Eles são, assim, decompositores, fazendo o processo de quebra do alimento em partes menores, digestão, no lado de fora do corpo, e só depois assimilando o alimento.
2) Sim, pois a célula tem um núcleo e tem parede celular quitínica, então não pode ser uma célula animal.
3)
a) Saprófagos, que se alimentam de matéria orgânica.
b) Os saprófagos reciclam a matéria orgânica.
c) Zigomicetos.
d) Por meio da digestão extracelular extracorpórea.
4)
Resultado de imagem para formas de reprodução dos fungos
5)
a) A - Quitridiomicetos; B - Zigomicetos; C - Ascomicetos; D - Basidiomicetos.
b) Sim, ele vive principalmente em ambientes de água salgada e doce.
c) Ocorre no período de reprodução, principalmente quando se formam as hifas eucarióticas. A estrutura C e D.
6)
a) Fotossintetizante.
b) Predador.
7) Na parede celular dos gungos existe reforço de quitina, e na das plantas, reforço de celulose.
8) Pois o fermento biológico é formado por fungos, que pegam o amido do pão e liberam gás carbônico, que faz a massa do pão crescer.

Resumo - Fungos





Fungos são seres eucarióticos que tanto podem ser microscópicos como macroscópicos. Esses organismos podem se desenvolver em diversos lugares, como no solo; na água; nas plantas; em animais e; em detritos orgânicos. Os fungos, que podem ser conhecidos popularmente por vários nomes, como bolores, mofos, orelhas-de-pau e cogumelos, se alimentam de substâncias orgânicas de origens variadas, como, por exemplo, folhas caídas, animais mortos e resíduos orgânicos em geral, de tal forma que atuam como decompositores, reciclando os resíduos orgânicos, e ajudando na manutenção dos ecossistemas.
Os fungos são muito variados.
fonte: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=7&cid=90598&bl=1&viewall=true
Os fungos unicelulares, ou leveduras, são células individuais com apenas um núcleo. Normalmente são maiores que as bactérias. Porém, a maioria dos fungos não é unicelular. O corpo de um fungo filamentoso é formado por uma estrutura chamada micélio. Este é composto de filamentos individuais em forma de tudo, as hifas, que correspondem a células com muitos núcleos.
Durante a fase reprodutiva, o micélio de um fungo filamentoso é subdividido em duas partes distintas, cada uma com uma função específica, o micélio vegetativo, assumindo as funções vitais do organismo, tais como nutrição e crescimento e; o micélio reprodutivo, formado por hifas especializadas na formação de esporos, células reprodutoras. Essas hifas, em geral, crescem perpendicularmente ao substrato, favorecendo a dispersão dos esporos.
Representação das hifas.
fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos2.php
Em relação à nutrição, todos os fungos são incapazes de produzir seu próprio alimento (heterótrofos). Entretanto, diferente dos animais, que são heterótrofos e que realizam a digestão dentro do corpo, os fungos realizam digestão extracorpórea (fora do corpo). O fungo lança no ambiente enzimas que degradas as moléculas orgânicas complexas e , depois, absorve moléculas menores, mais simples. Em relação aos modos de vida, os fungos podem ser:
- Decompositores: são, juntamente com as bactérias, os principais decompositores da biosfera, reciclando a matérias dos seres vivos. A maioria deles vive no solo, obtendo seus nutrientes de seres mortos. Os fungos decompositores também são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos e de outros materiais, como a madeira.
Fungo (bolor) no pão.
fonte: http://www.cienciahoje.org.br/revista/materia/id/390/n/comer_pao_com_bolor_faz_mal_a_saude_torra-lo_neutraliza_o_possivel_efeito_malefico
- Parasitas: são fungos que vivem à custa de outros seres vivos, prejudicando-os e ocasionalmente provocando até sua morte. As doenças que são causadas por fungos parasitas são chamadas, quando nas plantas, de ferrugem e; nos animais, de micoses.
- Mutualísticos: são fungos que se associam a outros organismos, estabelecendo uma relação em que há benefício mútuo para os indivíduos envolvidos. Associações mutualísticas formam estruturas como as micorrizas (associação de fungos e raízes) e os líquens (fungos e algumas variedades de algas e cianobactérias).
- Predadores: os fungos atuam como predadores. Na maioria dos casos, as hifas secretam substâncias aderentes que aprisionam os organismos que tocam os fungos. Dessa maneira, as hifas penetram o corpo da presa, crescem e se ramificam, espalhando-se no interior do organismo  e absorvendo seus nutrientes, causando-lhe a morte.
Os fungos podem apresentar, durante o ciclo de vida, fases reprodutivas diferentes, uma assexuada e outra sexuada. Na reprodução assexuada mais simples num fungo filamentoso, um fragmento do micélio gera novos micélios, é conhecida como fragmentação. No caso das leveduras, unicelulares, ocorre a divisão celular, conhecida como brotamento ou gemulação. Nos fungos também é comum o processo de esporulação, um mecanismo de reprodução que envolve células haploides, os esporos. Os esporos são desenvolvidos em uma estrutura normalmente acima do solo, chamado esporângio, em que, na hora certa, sua parede se rompe e libera os esporos. Após um período de dispersão, e na presença de condições ambientais favoráveis, os esporos podem originar uma nova hifa. Na reprodução sexuada, ocorre a fusão de núcleos gaméticos haploides, gerando zigotos diploides. 
Formas de reprodução (sexuada e assexuada) presentes no ciclo de vida da maioria das espécies de fungos.
fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos3.php
Por muito tempo, os fungos foram integrantes do reino Planta, e somente no final da década de 1960 passaram a ser reconhecidos como integrantes de um reino à parte. Existem muitas características dos fungos que permitem diferenciar fungos das plantas. Estudos mostraram que nenhum fungo é capaz de sintetizar o pigmento responsável pela fotossíntese, a clorofila. Eles também não armazenam amido, como substância de reserva em suas células. Além disso, existem algumas características na estrutura dos fungos que ocorrem frequentemente em células animais, entre as quais sua capacidade de armazenas glicogênio como material de reserva. Muitas variedades de fungos têm parede celular, como as células vegetais, porém essa parede é composta de quitina, um polissacarídio também encontrado no exoesqueleto de artrópodes, que, por sua vez, pertencem ao reino Animal. A classificação e a organização dos filos que compõem esse reino geram controvérsias. Assim, sem contar os fungos conidiais, cuja classificação gera discussão entre os micologistas e que não possuem reprodução sexuada, os quatro filos que compõem o reino dos fungos são:
- Quitridiomicetos: fungos que vivem principalmente em ambientes de água doce ou salgada. São cosmopolitas, ou seja, existem em diversas regiões do planeta. Esse filo é o único dos fungos com células flageladas.
- Zigomicetos: saprófagos que vivem livremente no solo, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição.
- Ascomicetos: são muito variados, com muitas espécies, existem formas unicelulares, chamadas de leveduras, e formas filamentosas, como os mofos e bolores.
- Basidiomicetos: são cosmopolitas e vivem principalmente em ambiente terrestre. A maioria dos fungos desse filo é saprófaga. Existem, porém, representantes parasitas e mutualísticos. 
Finalizando, os fungos são de extrema importância para o meio ambiente, pois reciclam a matéria orgânica. Alguns fungos também possuem substâncias antibióticas, como a penicilina, que foi de extrema importância para o desenvolvimento da medicina moderna. Existem, também, fungos perigosos, que podem causar alucinações e doenças, como as ferrugens e as micoses.

Referências bibliográficas

COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Resumo - Antibióticos

Um antibiótico é qualquer remédio capaz de combater uma infecção causada por microrganismos que causam infecções a outro organismos. Os antibióticos, porém, não destroem vírus.
Os antibióticos são normalmente utilizados para indicar substâncias que atingem bactérias, embora possam ser usados de sentido muito mais amplo, se referindo, por exemplo, a substâncias que combatem outros tipos de parasitas. Quanto ele tem um efeito letal sobre uma bactéria ou bacteriostático, ele pode ser chamado de bactericida.
Os antibióticos bactericidas são muito diversos, podendo existir substâncias específicas, que podem ser produzidas naturalmente ou em laboratório, que atuam em cada parte da bactéria, matando ela ou não deixando ela se reproduzir.
fonte: http://www.moderna.com.br/boletins/files/ciencias/2008/009.pdf
Alguns exemplos de antibióticos e aonde estes atuam nas bactérias:
- Parede celular: Penicilina, Amoxicilina, Ampicilina.
- Inibição da síntese proteica: Estreptomicina, Tretaciclinas, Cloranfenicol, Rifamicina.
- Tradução: Azitromicina.
- Síntese do DNA: Moxifloxacino.

Fonte:
COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.
http://www.onibras.com.br/Literatura_tecnica/Antibiotico
http://www.moderna.com.br/boletins/files/ciencias/2008/009.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico















Resumo - Bactérias (seres procarióticos)

   Atualmente, especialistas reconhecem três grandes domínios de seres vivos, dois constituídos de seres procarióticos, Bactérias e Arqueas, e um formado de seres eucarióticos, o domínio Eucariotos.
     O domínio Bactéria reúne a maioria dos seres procarióticos conhecidos, os quais formam um grupo muito diverso, incluindo desde seres fotossintezantes, como as cianobactérias, até seres parasitas, como as clamídias. Considerando uma perspectiva evolutiva, os seres mais antigos nesse domínio são os hipertermófilos, bactérias capazes de sobreviver em ambientes de altas temperaturas. Estruturas sedimentares como os estromatólitos indicam a presença de cianobactérias fotossintetizantes nos mares primitivos há cerco de 3,5 bilhões de anos, indicando como esses seres existem a muito tempo.
Resultado de imagem para estromatólitos
Estromatólios
fonte: http://vivaageologia.blogspot.com.br/2011/11/estromatolitos.html
      O domínio Arqueas reúne microrganismos procarióticos que apresentam algumas características distintas das bactérias, como diferenças na composição da parede celular, na estrutura do material genético e no metabolismo. Tal diferença faz com que muitas espécies suportem condições extremas de vida, como as temperaturas elevadas de fontes termais, as grandes profundidades oceânicas, geleiras, águas muito salgadas ou muito ácidas, etc. A maioria das arqueas não utiliza o gás oxigênio em seus processos metabólicos para obter energia (anaeróbias) , e muitas não sobrevivem na presença de gás oxigênio.
Uma colônia de Arqueas.
fonte: http://diariodebiocmpa.blogspot.com.br/2013/03/arquea-ou-bacteria.html
      Bactérias são seres unicelulares, e em algumas espécies, porém, as células se unem e formam filamentos. A célula bacteriana é procariótica, ou seja, nela não há membrana em torno do material genético nem a maioria das organelas membranosas. Externamente à membrana da célula, pode haver outro envoltórios.
      A Maior parte das Bactérias tem como importante parte a parede celular, que é rígida e protege a célula de se romper pela entrada excessiva de água. Tão importante é a parede celular que muitos antibióticos impedem a bactéria de sintetiza-la, levando a célula ao rompimento e à morte. Na sua superfície, algumas bactérias tem flagelos (longo filamento proteico capaz de girar, impulsionando a célula)  e/ou pili (fibras proteicas curtas e finas que podem ajudar na adesão a tecidos hospedeiros, troca de plasmídeos, etc.). O Citoplasma das bactérias tem uma aparência granular por causa da grande quantidade de ribossomos, além de substâncias dissolvidas e grânulos de reserva de amido, lipídios, etc. O DNA da bactéria fica em um único cromossomo circular na região denominada nucleoide, nele estão as informações necessárias para a bactéria se manter viva e se reproduzir.
Esquema de uma bactéria
fonte: http://cfbbloggers.blogspot.com.br/2011/03/esquema-de-uma-celula-bacteriana.html
    As bactérias se reproduzem assexuadamente, por bipartição ou cissiparidade, onde, quando não acontecem mutações, são criadas duas novas bactérias geneticamente idênticas. Tal processo levá em média 3 horas, variando de acordo com condições ambientais e de organismo para organismo. Elas também conseguem transferir e recombinar DNA, o que aumenta a variabilidade genética delas e as torna mais abeis a se adaptar aos mais variados ambientes. Elas fazem isso de 3 modos:
- Transformação: A bactéria capta do ambiente trechos de DNA de outras bactérias mortas e incorpora partes dele em seu material genético.
- Conjugação: A transferência de DNA de uma bactéria doadora para uma receptora através de um pili.
- Transdução: neste processo, um bacteriófago incorpora pedaços do DNA de uma bactéria ao seu e depois os passa para outra bactéria.
Esquemas dos mecanismos de transferência de material genético em bactérias: em (A) transformação; em (B) conjugação; em (C) transdução.
fonte: COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.
    As bactérias, quando se trata de produzir matéria orgânica, se dividem em dois grandes grupos:
Autotróficas (sintetizam matéria orgânica utilizando a matéria inorgânica e a energia do ambiente)
- Fotoautotróficas: Bactérias que utilizam da fotossíntese para gerar matéria orgânica.
- Quimioautotróficas: Sintetizam matéria orgânica pela quimiossíntese.
Heterotróficas (obtêm a matéria orgânica diretamente do ambiente)
- Saprofágicas: Degradam a matéria orgânica sem vida, transformando-a em substâncias mais simples, como gás carbônico e amônia. Reciclam nutrientes do ambiente.
- Parasitas: Obtêm alimento de matéria orgânica viva (seres vivos), podendo causar doenças ao organismo parasitado.
- Mutualistas: Estabelecem relações mutualísticas com outros seres vivos.
   A maioria das bactérias patogênicas humanas é transmitida por alimentos ou água contaminados ou por gotículas de secreções em suspensão no ar. Assim, muitas das infecções bacterianas podem ser prevenidas por medidas como a melhoria das condições de vida das pessoas em gerar, que devem ter acesso a alimentação saudável, moradia adequada e saneamento básico, e também por medidas de prevenção individual, como lavar bem as mãos e ingerir apenas água tratada e alimentos lavados. Algumas infecções bacterianas humanas (contra todas elas existem vacinas, mais ou menos eficazes, e ,de modo geral, todas podem ser combatidas com antibióticos) são a tuberculose, especialmente contagiosa em ambientes fechados e mal ventilados; o tétano, cujos esporos podem estar no solo, sobre fezes e plantas, mas também em pregos enferrujados e objetos cortantes não esterilizados; a meningite bacteriana, uma infecção causada por diferentes espécies de bactérias que atingem as meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso central, e; a diarreia infecciosa, infecção bacteriana muito comum.

Referências bibliográficas:
COSTA OSORIO, Tereza. Ser Protagonista Biologia - Volume 2. São Paulo: Edições SM, 2013.